Resenha - Extraordinário

26 março 2013



  • Editora: Intrínseca
  • ISBN: 9788580573015
  • Ano: 2013
  • Páginas: 320
  • Tradutor: Rachel Agavino
Sinopse:

August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

Resenha:

Comprei esse livro num impulso devido ao marketing e pela capa que achei bem curiosa, adoro dramas e imaginei que este me pegaria de jeito como vários outros que li, e sim, me pegou, li em apenas dois dias, de tão simples e fácil a leitura.
A estória é contada em primeira pessoa pelo Auggie, o protagonista, pelos seus familiares e amigos próximos, cada um contando sua visão da convivência com o garoto sob sua perspectiva. E não é uma convivência fácil já que o garoto tem uma síndrome que deixa seu rosto deformado, o quê para muitas pessoas é algo difícil de aceitar e assimilar, como se o que ele tivesse fosse alguma doença contagiosa, tamanho o absurdo do preconceito sofrido por ele.
Auggie sempre estudou em casa, devido aos procedimentos cirúrgicos que o obrigava a ficar a maior parte do tempo entre sua residência e hospitais, mas quando chegou a hora de entrar

no fundamental ll, seus pais decidiram que era hora de o matricularem num colégio regular, como outros garotos de sua idade, para que ele se sentisse inserido na sociedade e aprendesse a conviver com sua deformidade o mais naturalmente possível.
No início Auggie sofre com as maldades típicas de crianças da sua idade, sofre perseguição e muito preconceito, mas aos poucos vai conquistando um a um dos que não o queriam por perto e o viam como aberração.
As mensagens desse livro são lindas, tocantes, impossível não se emocionar em várias delas, a autora trata de um tema delicado com uma linguagem tão simples que pessoas de qualquer idade irão gostar e compreender. A maior delas, no meu ponto de vista, é a da gentileza, que no livro é bastante focada, e como nós dizemos no Brasil: “gentileza gera gentileza” do saudoso profeta Gentileza, é de fato necessária, ainda mais nos dias que vivemos hoje.

(...) - Mais gentil que o necessário” – repetiu- Que frase maravilhosa, não é? Mais gentil que o necessário. Porque não basta ser gentil. Devemos ser mais gentis do que precisamos. Adoro essa frase, essa ideia, porque ela me lembra que carregamos conosco, como seres humanos, não apenas a capacidade de ser gentil, mas a opção pela gentileza. O que isso significa? Como isso é medido? Não podemos usar uma régua. É como eu estava dizendo antes: a questão não é medir quanto vocês cresceram este ano. Não dá para quantificar com precisão, não é? Como sabemos que fomos gentis? O que é ser gentil, a propósito? (...)

Um tema super atual abordado no livro, é o bullying nas escolas, o drama de muitas crianças e adolescentes que os leva muitas vezes ao suicídio, uso de drogas e\ou depressão. Gosto muito de livros que tragam mensagens positivas e este é um deles, na realidade, eu esperava muito mais dessa estória, e até pensei em desistir no meio, por achar uma linguagem meio infantil, mas resolvi dar uma chance e não me arrependi, recomendo a todos os que procuram uma leitura simples, com conteúdo fácil e rápido, porém não menos tocante.

(...)Para mim, porém, sou apenas eu. Um garoto comum.Mas, se quiserem me dar uma medalha por ser eu mesmo, tudo bem. Aceito. Não destrúí a Estrela da Morte nem nada parecido, mas consegui passar pelo quinto ano. E isso não é fácil, mesmo que você não seja eu.(...)

Sobre o autor:

J.R Palacio mora em  Nova York com o meu marido, dois filhos e dois cães.Por anos trabalhou como diretor de arte e designer de capa, mas sempre teve vontade de escrever o seu próprio livro.
Depois de mais de vinte anos criando as capas dos livros de inúmeros autores, finalmente J.R Palacio resolveu que era hora de publicar o seu, e foi assim que surgiu Extraordinário.



13 comentários:

  1. Adorei a resenha Fernanda. Quero muito ler este livro, gostei muito da capa e da sinopse. Parabéns!

    abç.

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  2. Estou louca para ler esse livro, a história é emocionante, faz a agente pensar no modo de vista de como tem gente que sofre preconceito!!

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  3. curti a resenha
    eu estou mega curiosa para ler esse livro. tenho ele no tablet e assim que der vou ler.

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  4. Eu não gosto desse tipo de livros, mas a resenha me deixa sempre curiosa. Não devo lê-lo tão cedo. A capa é linda demais, e o marcador então =)
    Eu jurava que J.R. Palácio era um homem rsrsrsrrss

    Bjinhos

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  5. Como já haviamos comentado internamente, este deve ser um livro de intermédio entre dois densos, neh Fer? Antes eu até estava ansioso para lê-lo, mas depois dos nossos comentários nem vou querer. Já me basta o A Jornada... hehehehe

    A resenha ficou ótima e vc sempre sabe dizer o que precisa...

    Bjus, Fer! ^^

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  6. Eu amei a capa e é um tema super atual, acho que isso ajuda a venda de vários exemplares. É um livro para pensar...

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  7. Estou bem ansioso quanto a esse livro, creio que não seja tão puxado para o drama e sim mais para superação. Uma premissa bem curiosa e interessante. Abraço!

    www.defrentecomoslivros.blogspot.com

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  8. Sim, é um drama leve, pois é visto sob o olhar de uma criança, então ele não se vê como coitadinho, ele quer ser visto como um menino comum, e ele é, só quer provar isso, é um livro fofo, mas não é dramão como eu esperava, msm assim é um tema importante e bem atual, vale conferir! Obrigada pelos comentários!

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  9. Eu tenho um certo receio desse livro, entenda eu não sou uma pessoa horrível, pelo menos acho, mas eu não consigo ficar perto de pessoas com certas deformidades, eu sei que a pessoa não tem culpa, sei que deve ser horrível para ela viver com isso, mas eu tenho um pavor, é horrível da minha parte eu sei, mas é algo que até hoje não consigo controla, é panico só da para descrever assim. Acho que por isso eu ainda estou fugindo desse livro.

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  10. Nunca me senti muito afim de ler esse livro.. não sei
    não me chamou muita atenção... parece um pouco densa essa estoria..mas acho que quando tiver numa faze de livros nesse estilo irei pensar nele.

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  11. Eu fico mio na duvida se lio ou não fico pensando será que vai ser legal pois a capa faz parecer que o livro é meio que sem graça, ai eu acabo ficando na duvida.

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  12. Olha, sem graça o livro não é, só não é um dramão como retifiquei acima, para que curte dramas densos esse não é livro, este é para todas as idades, nada de surpreendente ou chocante, e Cath's m. acredito que esse é um livro que deveria sim ler, os personagens são como vc, acho que irá se identificar! ;)

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  13. No início tinha pavor do livro haha Fez tanto sucesso por aqui, teve tanto marketing que eu peguei nojinho. Daí assisti uma resenha em vídeo e fiquei super curiosa, pois vi ele mais detalhado. Agora quero muito ler, parece bom!

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