Resenha: Liberta-me - Livro 2 - Tahereh Mafi

10 março 2015

Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632353
Ano: 2013
Páginas: 448
Tradutor: Bárbara Menezes de Azevedo Belamoglie
Adicione no "Orelha de Livro"
Compre AQUI: R$ 22,00
Sinopse: Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette.
Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor.
A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.
Resenha:

Antes de começar, quero dizer que esta resenha não contém spoiler dos livros anteriores ok?

"Não posso tocar o garoto que amo.
Porém, posso usar meu toque para fortalecer o garoto que tentou matar aquele que amo."
Depois de devorar Destrua-me, o conto que antecede este livro, comecei Liberta-me ansiosa para a ação e para descobrir mais sobre os poderes de Juliette. Como eu havia lido Estilhaça-me a bastante tempo, (quase dois anos atrás) estava com medo de me perder na história e não me lembrar, mas quando um liro te toca, não tem jeito, você se lembra dele para sempre, e foi o que aconteceu comigo.


Liberta-me começa duas semanas após a fuga de Juliette, Adam e Kenji do setor 45 e das mãos de Warner. Agora ela está junto com pessoas como ela, que possuem algum tipo de poder. Mas Juliette tem medo de confiar, medo de fazer amizades, ela não entende o que se passa na sua cabeça. São sentimentos conflitantes e durante a leitura, achei chatos e repetitivos, mas é isso o que faz dela uma personagem especial - Ela é inocente, simples, quer "a paz mundial", não aceita seu dom de matar. Mas ela também vai descobrir que é muito poderosa, que pode fazer coisas incríveis!
"Porém, eu não preciso mesmo de proteção. Não preciso que ninguém se preocupe comigo ou tenha curiosidade ao meu respeito ou arrisque-se a se apaixonar por mim. Sou instável. Preciso ser evitada. Está certo as pessoas terem medo de mim."
A narrativa continua em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Juliette, acompanhamos seus anseios e medos. Ainda encontramos as frases riscadas que tanto me encantaram no primeiro livro, essas frases quase sempre, são os verdadeiros pensamentos de Juliette, o que ela não quer deixar transparecer.


Temos mais de Warner neste volume, descobrimos mais coisas sobre ele e passamos a entender algum dos motivos que o levaram a ser tão cruel. Adam continua sendo Adam e, além de lidar com Juliette, terá também que entender seu poder, o que pode afastá-los, dando espaço para Warner. Ainda não sei para quem realmente torço, mas afirmo que Warner é um dos melhores vilões que já li. É gostoso gostar dele e depois sentir raiva! É... isso é bem confuso pra mim também.
"Talvez seja porque Warner está destroçado e seja tola o bastante para achar que posso consertá-lo. Talvez seja porque eu me vejo, eu vejo a Juliette de 3, 4, 5, 6, 17 anos abandonada, negligenciada, maltratada, insultada por algo fora do seu controle e penso nele como alguém igual a mim, alguém que nunca ganhou uma chance na vida. Penso em como todo mundo já o odeia, como odiá-lo é um fato universalmente aceito."
Gosto mais desta capa, mas a da segunda edição também está muito bonita. A Diagramação é simples, com letras em tamanho confortável para a leitura, folhas amarelas e detalhes de vidros quebrados nos capítulos. Encontrei poucos erros de revisão, nada que prejudicasse minha leitura.
Um distopia incrível, que além de nos alertar para o futuro do planeta, também nos mostra como é difícil viver com indecisões, não ser amado e respeitado. Não consigo descrever com outras palavras que não seja perfeito!
"Estou pronta para fazer algo que, com certeza, vou me arrepender e, desta vez, não me importo. Chega de ser boazinha. Chega de ficar nervosa. Não tenho medo de mais nada.
O caos completo está no meu futuro.
E vou deixar minhas luvas para trás."


Acompanhe as resenhas da trilogia:


Avaliação: 


Sobre a autora: 


Tahereh Mafi é uma garota. Ela nasceu em uma cidade pequena em Connecticut e, atualmente, mora no Condado de Orange, Califórnia, onde o clima é um pouco perfeito demais para seu gosto. Quando não consegue achar um livro, ela é vista lendo embalagens de bala, cupons e receitas antigas. Estilhaça-me é seu primeiro romance.



6 comentários:

  1. Olá, Ana.
    Eu tenho muita curiosidade em ler essa série. Sabendo que a narração é em primeira pessoa, fico ainda com mais vontade; esse tipo de narração nos deixa mais próximo do protagonista.
    Sem falar que o livro é uma distopia. <3

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de março. Você escolhe o livro que quer ganhar!

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  2. Oi Ana...
    Eu até pensei em começar a ler essa série um dia, mas depois desisti.
    Gosto de distopias. Quem sabe um dia eu me anime. Mas que bom que você gostou.

    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

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  3. Há muito tempo estou curiosa para ler essa saga T.T, você só me deixou com mais vontade rsrs
    Eu em particular prefiro a segunda capa, não sou muito fã de capas com pessoas, mas a de Liberta-me. mesmo nessa versão é mais bonita do que Estilhaça-me.

    Parabéns pela resenha ^^

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  4. eu li o primeiro livro da serie, mas nao gostei tanto assim, por isso acho que nao vale a pena seguir lendo os seguintes livros mas obrigada pela resenha.

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  5. ADORO, simplesmente ADORO, quando os autores nos apresentam os motivos que impulsionam os vilões da história (rs). Eu tenho uma certa "tara" por vilões. Sempre quero entendê-los, desvendá-los e até mesmo (em algumas situações) acolher os seus sentimentos vingativos e vis. Eu sei, tenho um problema, hahaha. Mas acho que não sofreria de síndrome de Estocolmo na vida real. Minha tara se limita aos livros mesmo (e filmes – dependendo dos atores, entende? Hahaha).
    Deixando de lado meu surto pessoal, adorei sua resenha. Acho que Liberta-me é uma boa sequência e traz mais elementos ao enredo… Geralmente, o livro 2 é uma passagem (uma enrolação), mas parece que a autora soube trabalhar muito bem nesse. Então, quero muito conhecer a trilogia! Logo!

    Beijos!
    http://www.myqueenside.blogspot.com

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  6. Oi! Já tinha visto o primeiro livro, mas não tive a oportunidade de lê-lo. O que me encantou é o poder dela, o toque dela causa morte, é bastante perturbador por um lado. Eu gostaria de lê-lo, parece ser um romance cheio de emoções.

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